Guillermo Arriaga/Tradução:Joana Angélica d'Avila Melo./Rio de janeiro 2011/172 páginas
Gosto de livros de suspense, romance, drama e morte.. Então esse veio certinho.
Eu tava perdida na escola e resolvi ir na biblioteca, vi esse livro na prateleira e gostei de cara.
Certa manhã, bem cedo, Ramón descobre o cadáver de Adela num campo de cereais perto de Loma Grande. O rapaz só a vira de relance, em poucas ocasiões, mas, no mesmo instante em que ele cobre com sua camisa o corpo nu da morta, o boato de que Adela era sua namorada começa a se espalhar. A partir desse momento, os fatos se desencadeiam irremediavelmente e Ramón se vê obrigado a vingar a morte da jovem. Seu coração o obriga a agir; seu coração e um povoado inteiro, que, com rumores que circulam e que todos respiram, se transforma em protagonista do romance, em criador de uma ofensa e de uma inevitável vingança. Um Doce Aroma de Morte é um romance fascinante, no qual a paixão e o orgulho ditam cada uma das decisões dos personagens, a vingança se transforma em destino e a verdade se mostra em sua faceta mais ambígua e demolidora.
"Caminhou alguns minutos pela trilha e parou de repente. Remexeu várias vezes os bolsos, procurando o retrato de Adela. Em vão: Não o trazia consigo. Teve ímpeto de retornar a Loma Grande, de se arriscar por ela mais uma vez, mas isso lhe pareceu uma loucura: afinal, quem era Adela ? Começou a andar para o norte. Passos adiante, deteve-se outra vez: Adela era tudo e ele não podia esquecê-la, simplesmente não podia. Deu meia-volta e divisou ao longe o morro do Bernal. Então passou a caminhar para o sul, cada vez mais depressa. Logo teria Adela de volta, mesmo que numa fotografia amassada, em preto e branco e três quartos de perfil."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário