0 Cine - A Pele Que Habito

Minha cunhada Gabriela chegou aqui me dizendo que eu precisava ver esse filme que era perfeito, fiquei um tempo morrendo de curiosidade e finalmente assisti. É um filme excelente, meio confuso, porém impecável.

Apesar do filme ser baseado no livro Mygale (1995) de Thierry Jonquet, o roteiro adaptado escrito por Pedro Almodóvar recebeu diferentes versões ao longo de três anos até o momento da filmagem. A única referência cinematográfica clara e direta é o filme francês Os Olhos Sem Rosto (Les yeux sans visage) de 1960.

La Piel que Habito é um filme espanhol  com drama e suspense que foi lançado em 2011.
O filme foi indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Estrangeiro, e no festival de Cannes 2011 foi indicado a Palma de Ouro e ganhou como Prêmio da Juventude. 

Elenco no Festival de Cannes 2011

O doutor Robert Ledgard (Antonio Bandeiras) é um notável cirurgião plástico, alimentado pela obsessão de recriar em laboratório uma espécie de pele humana super forte, desde que sua esposa sofrera graves queimaduras após um acidente de carro. Se mostra um homem inescrupuloso e sem limites. 

Robert e sua filha Norma (Blanca Suaréz) vão a um casamento onde ela conhece Vicente (Jan Cornet) e se encanta pelo jovem, mas ele não percebe que ela tem transtornos mentais e o que poderia ser considerado normal a outra jovem de sua idade para ela era aterrorizador. 

Depois da morte suspeita de sua única filha que não suportou uma tentativa de estupro, Robert sequestra Vicente e o mantém em cativeiro por seis anos, por vingança ou por pura pesquisa, e toda sua teoria sobre "pele" entra em pratica. 

Não foi só a pele que foi mudada em Vicente, mas todo seu corpo, literalmente, então não existia mais Vicente e sim Vera (Elena Anaya).

Mas algo acontece, por alguma razão Robert dá a Vera o rosto de sua falecida esposa, e o que parecia vingança se transforma numa trama de sedução e perigo, afinal, é possível confiar em alguém a quem você fez tanto mal? 

Esse é um filme no mínimo impactante, nos traz a tona questões um pouco esquecidas. 
Até que ponto o ser humanos chega por vingança? 
Existe um sociopata dentro de todos?
Qual o preço da liberdade?